Brasil e China Promovem Fórum Financeiro em São Paulo

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São Paulo sedia o 2º Fórum de Cooperação Financeira Brasil-China, realizado na tarde de terça-feira, com a presença de representantes dos governos de ambos os países. O evento precede a 11ª Reunião da Subcomissão Econômico-Financeira Brasil-China, parte da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), agendada para esta quarta-feira.

A secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, lidera a delegação brasileira. O objetivo dos encontros é fornecer informações para a agenda governamental, visando intensificar o diálogo bilateral entre os países.

Segundo Rosito, a iniciativa busca aprofundar o conhecimento mútuo sobre os mercados, explorar oportunidades, ampliar a conectividade financeira e mobilizar recursos privados para o financiamento sustentável. O evento também proporciona um espaço para que representantes governamentais ouçam o setor privado sobre suas prioridades, desafios e potenciais parcerias, buscando identificar áreas onde os governos podem facilitar e dinamizar a cooperação financeira bilateral.

O presidente do Conselho Empresarial Brasil China (CEBC), Luiz Augusto de Castro Neves, enfatizou que o fortalecimento das relações financeiras representa uma nova etapa no desenvolvimento das relações Brasil-China. Ele destacou que, embora os países possuam fortes laços comerciais e de investimento, as conexões financeiras ainda são limitadas.

Neves ressaltou o progresso na facilitação de transações em moedas locais, o que pode reduzir custos, mitigar riscos cambiais e expandir os laços financeiros entre empresas dos dois países.

A delegação brasileira é composta por membros dos ministérios das Relações Exteriores, da Agricultura e Pecuária, da Casa Civil, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, da Superintendência de Seguros Privados (Susep), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.

A delegação chinesa inclui representantes do Ministério das Relações Exteriores, da Administração Nacional de Regulação Financeira, da Comissão de Regulação de Valores Mobiliários, do Banco de Desenvolvimento da China e do Banco de Importação-Exportação da China.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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