Bolsa Brasileira Alcança Novo Recorde: 14ª Alta Consecutiva e Supera 155 Mil Pontos

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Em um dia marcado por otimismo no mercado financeiro, a bolsa brasileira registrou sua 14ª alta consecutiva, ultrapassando a marca de 155 mil pontos e estabelecendo um novo recorde. Paralelamente, o dólar apresentou queda, atingindo o menor valor desde o final de setembro.

O índice Ibovespa da B3 encerrou o dia cotado a 155.257 pontos, com um aumento de 0,77%. Impulsionado principalmente pelo desempenho positivo de ações de empresas de petróleo, mineração e do setor bancário, o índice alcançou seu 11º recorde consecutivo. A sequência de altas coloca o mercado próximo de igualar o período de 15 valorizações registrado entre maio e junho de 1994, período que antecedeu o Plano Real.

Em outubro, a bolsa acumulou uma alta de 3,82%, elevando o ganho total em 2025 para 29,08%. Esse é o maior aumento anual acumulado desde 2019, quando a bolsa se valorizou 31,58%.

No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,307, representando uma queda de R$ 0,029 (-0,55%). A moeda americana apresentou uma tendência de baixa ao longo do dia, intensificando-se por volta das 15h, quando se estabeleceu na faixa de R$ 5,30. Este é o menor valor desde 23 de setembro, quando o dólar fechou a R$ 5,27. A moeda acumula queda de 1,36% em novembro e 14,12% em 2025.

Fatores tanto internos quanto externos contribuíram para o clima positivo no mercado. No cenário internacional, a perspectiva do fim de uma paralisação do governo nos Estados Unidos, após um acordo entre os republicanos e uma ala do Partido Democrata, impulsionou as bolsas americanas e causou a desvalorização do dólar em escala global.

No Brasil, o mercado aguarda a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) e os dados da inflação oficial de outubro. Investidores buscam indícios sobre quando o Banco Central poderá iniciar a redução da Taxa Selic. A expectativa é que, caso a inflação de outubro seja menor que o previsto, o Copom possa antecipar o corte da Selic para janeiro do próximo ano, em vez de março. Juros mais baixos tendem a impulsionar investimentos na bolsa de valores.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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