Em um dia de euforia no mercado financeiro, a bolsa de valores brasileira estabeleceu um novo recorde, aproximando-se da marca de 162 mil pontos. Paralelamente, o dólar registrou mais uma queda, aproximando-se de R$ 5,30, movimento impulsionado por fatores externos.
O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o dia em 161.755 pontos, com um avanço de 0,41%. A trajetória do índice foi ascendente ao longo da sessão, atingindo 161.963 pontos no início da manhã.
Apesar da desvalorização das ações de bancos, o dia foi positivo para empresas ligadas a commodities e ao setor de consumo, cujos papéis apresentaram valorização.
No mercado de câmbio, o otimismo também prevaleceu. O dólar comercial fechou a R$ 5,313, com uma retração de 0,33%. Durante o dia, a cotação operou em baixa, atingindo o menor valor em R$ 5,30.
A moeda americana alcançou a menor cotação desde meados de novembro, acumulando uma queda de 0,41% no mês de dezembro e uma expressiva baixa de 14,03% no acumulado de 2025.
Sem novidades impactantes no cenário econômico nacional, o mercado financeiro foi influenciado por fatores internacionais. A divulgação de dados sobre a perda de postos de trabalho no setor privado dos Estados Unidos intensificou as expectativas de que o Federal Reserve poderá reduzir as taxas de juros já na próxima reunião.
A redução de juros em economias desenvolvidas, como a americana, tende a estimular o fluxo de capital para países emergentes, a exemplo do Brasil. As bolsas de valores dos Estados Unidos também apresentaram alta após a divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br