Em um dia de relativa calma no mercado financeiro nacional, a bolsa de valores brasileira apresentou recuperação e quase atingiu um novo recorde, destoando das incertezas observadas no cenário internacional. O dólar registrou estabilidade no fechamento, embora tenha acumulado queda ao longo da semana.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia em 157.739 pontos, impulsionado por uma alta de 0,37%. Durante o pregão, por volta das 14h45, o índice alcançou o patamar de 158,3 mil pontos, mas perdeu força no período final, influenciado pelas incertezas vindas dos Estados Unidos.

Apesar da leve retração, o desempenho coloca a bolsa brasileira no segundo maior nível já registrado, superado apenas em 10 pontos pelo índice da última terça-feira. Na semana, o Ibovespa acumula alta de 2,39%, e no acumulado de novembro, o crescimento chega a 5,49%.

O dólar comercial encerrou a semana cotado a R$ 5,297, com variação negativa de 0,02%. A moeda americana apresentou oscilações ao longo do dia, atingindo R$ 5,31 nos primeiros minutos de negociação e recuando para R$ 5,27 por volta das 13h, antes de amenizar a queda no período da tarde.

No acumulado da semana, o dólar apresentou queda de 0,7%. Em novembro, a desvalorização chega a 1,54%, e no ano de 2025, a queda acumulada é de 14,26%.

O início do dia foi marcado pela influência das incertezas em relação a uma possível paralisação do governo nos Estados Unidos. Embora as ações de empresas de tecnologia tenham interrompido a tendência de queda, a possibilidade de atraso na divulgação de dados de inflação e emprego na economia americana gerou instabilidade nas bolsas.

O mercado brasileiro foi parcialmente beneficiado por notícias sobre uma possível suspensão de tarifas comerciais sobre produtos como café, carne e frutas por parte do governo. A expectativa de aumento nas exportações de alimentos contribuiu para conter as pressões de alta sobre o dólar e de queda na bolsa.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br