A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas para 2026 é estimada em 332,7 milhões de toneladas. O volume representa uma retração de 3,7% em relação ao ano anterior, que se configura como um período de colheita recorde.
As projeções indicam uma expansão de 1,1% na área a ser colhida, alcançando 81,5 milhões de hectares. Apesar do aumento da área, a produção de culturas como milho, sorgo, arroz, algodão, trigo, feijão e amendoim deve apresentar reduções. A diminuição na produção de milho é atribuída a incertezas climáticas e dúvidas sobre a janela de plantio, enquanto preços mais baixos impactam as áreas de plantio de algodão, arroz e feijão.
A cultura da soja, por outro lado, deve apresentar crescimento, com uma expansão de 1,1%, atingindo 167,7 milhões de toneladas. Esse aumento é impulsionado pela possível recuperação da safra no Rio Grande do Sul e pelo aumento de 0,3% na área plantada.
O levantamento considera 16 produtos agrícolas, incluindo algodão, amendoim, arroz, aveia, centeio, cevada, feijão, girassol, mamona, milho, soja, sorgo, trigo, triticale, canola e gergelim.
Adicionalmente, dados revelam que a capacidade de armazenagem agrícola no país cresceu 1,8% no primeiro semestre deste ano, totalizando 231,1 milhões de toneladas. Os silos representam 53,3% da capacidade total, seguidos por armazéns graneleiros e granelizados (36,4%) e armazéns convencionais, estruturais e infláveis (10,3%). Em junho, o estoque total no Brasil era de 79,4 milhões de toneladas, com a soja representando a maior parte (48,8 milhões de toneladas), seguida pelo milho (18,1 milhões).
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br