A taxa de desemprego no Brasil atingiu 5,6% no trimestre encerrado em setembro, igualando o menor índice já registrado desde o início da série histórica em 2012. Os dados foram apurados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.

O levantamento revela que a população desocupada no país contabilizou 6,045 milhões de pessoas, representando o menor contingente da série. Houve uma diminuição de 3,3% em relação ao trimestre anterior e de 11,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

A população empregada se manteve estável, superando os 102 milhões, um patamar considerado recorde. O nível de ocupação no país ficou em 58,7%.

O número de empregados com carteira assinada também alcançou um novo recorde, totalizando 39,2 milhões.

A pesquisa aponta ainda que a renda média real do trabalhador foi de R$ 3.507 no trimestre encerrado em setembro, representando um aumento de 4% em relação ao mesmo trimestre de 2024.

No que se refere aos setores da economia, a análise revela que, em comparação com o trimestre anterior, houve aumento no número de ocupados na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,4%) e na construção (3,4%). Por outro lado, o número de trabalhadores diminuiu no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-1,4%) e em serviços domésticos (-2,9%). Os demais setores permaneceram estáveis.

Na comparação com o trimestre de julho a setembro de 2024, o número de ocupados cresceu nos setores de transporte, armazenagem e correio (6,7%) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,9%). O único recuo foi observado em serviços domésticos (-5,1%). Os demais grupamentos não apresentaram variações significativas. O contingente de pessoas na força de trabalho foi estimado em 108,5 milhões.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br